Hellen van Meene
Li
que se nos lembrássemos de tudo seria como se de nada soubéssemos.
Não teríamos memória, porque esta existe só na medida do esquecimento.
Então quis dizer a alguém:
- Gosto de ti porque é belo o modo como te esqueces das coisas.
No fundo é assim, seremos singulares pelo que vivemos (a cada dia mais semelhante), mas acima de tudo pelos tons do nosso esquecimento.
Friday, July 8, 2011
Tuesday, March 29, 2011
Saturday, March 5, 2011
Alejandra Pizarnik
Las palabras caen como el agua yo caigo. Dibujo
en mis ojos la forma de mis ojos, nado en mis
aguas, me digo mis silencios. Toda la noche
espero que mi lenguaje logre configurarme. Y
pienso en el viento que viene a mí, permanece
en mí. Toda la noche he caminado bajo la lluvia
desconocida. A mí me han dado un silencio
pleno de formas y visiones (dices). Y corres desolada
como el único pájaro en el viento."
Alejandra Pizarnik
Sobre a natureza do Real
ouvir a voz interna
Ouvir música é uma experiência activa. Os sons que percebemos são amplificados pela nossa resposta corporal e cerebral ao tentarmos imitá-los. Sentir que estamos também naquela música é a fonte primordial do prazer. Daí a música ser acima de tudo um fenómeno de grupo, de partilha.
Click to hear music file
Gravar-nos a acompanhar as músicas de que gostamos é um modo de apaziguamento. Uma ideia para alguém: registar-se a si próprio dentro da música e passar a ouvir assim todos os seus discos. Tornar física a sua voz interna, trabalhar para a fusão do pensamento e do som.
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